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Notícia relacionada: pioneiros.

Blog informal da Angulo Sólido
Ora, quiçá a primeira reacção a uma acção triste, mas necessária, já se faça sentir. Será?
Noticia o Expresso, em primeira página, que os "Jogos educativos do Magalhães estão repletos de erros de Português". De facto, aparentemente o pacote GCompris tem, na sua tradução para Português incluída no Magalhães, erros cuja gravidade é de lamentar e que justificam correcção imediata. Os responsáveis devem actuar sem hesitações.
Mas o Expresso toma a parte pelo todo. O Magalhães é um projecto que inclui dois sistemas operativos e centenas de componentes de software. Os erros foram identificados num componente específico que não representa a globalidade da solução. Negligencia, desta forma, o Expresso todo o esforço posto em prática por diferentes empresas e instituições para montar a oferta de software do Magalhães.
E a forma emotiva como está escrito o artigo não ajuda: na ânsia de criticar, esqueceu-se o Expresso da objectividade e frieza necessária para lidar com notícias de primeira página. É que o referido "emigrante com a 4ª classe" que fez a tradução tem, para além da 4ª classe, um curso de Filosofia e outro de Informática sendo profissional de TI em França, onde estudou e reside há muitos anos.
De facto, José Jorge, para lá da sua actividade profissional ligada às TI e de estar envolvido no projecto GCompris, é packager de software para Linux. Tudo matérias que tanto quanto se sabe não fazem ainda parte do 1º ciclo do ensino básico.
Errar é humano. Para o Expresso, sai uma palmatória.
Update: há mais informações aqui.